quinta-feira, 28 de abril de 2011

A pobreza e a riqueza sao vizinhas!

Punta del Este, o destino dos ricos!! Estive em Punta del Este uma tarde e uma noite, horas em que me senti noutro uruguay que desconhecia. Prédios mega luxuosos, casaroes como nunca vi na minha vida! É o destino de férias dos milionários argentinos e brasileiros. Constroem casas gigantes com campo de ténis, futebol, mais de uma piscina, ginásio e tudo o que é possivel ter num pedaco gigante de terreno e dentro de uma casa. Isto tudo para passarem apenas 15 dias do seu ano lá! Casas que custam milhoes, que sao autenticos palacios, cheios de quartos e depois so lá passam estes dias e basta! 
Diga-se que nesse dia vivi como uma rainha! Passeio de bicicleta guiado por Punta, água quente, internet wifi e ar condicionado no quarto!! Um apartamento maravilhoso com vista para o mar! 
Mas no meio disto tudo, onde vive a gente que trabalha nas lojas, nos restaurantes?!! Nao entendia de onde vinham essas pessoas! E nao me contentando por esta ausensia de resposta, perguntei e mais que isso, vi!!
Mesmo ao lado destes casaroes, com apenas uma rua que os separa, esta um bairro de lata.De um lado o baiiro mais rico de Punta del Este, do outro o mais pobre! Um bairro muito pobre, segundo as pessoas muito perigoso e onde vivem essas pessoas. A pobreza e a riqueza separam-se apenas por uma rua. Uma rua que nao pertence a ninguem! De um lado da estrada o passeio dos ricos, do outro o passeio dos pobres. Uma rua que podia ser de encontro, é uma barreira. Afinal o muro de Berlim ainda existe e eu nao sabia! A pobreza e a riqueza sao vizinhos e nao se conhecem!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Punta del Diablo!

Bom tenho andado desaparecida porque estive a viajar! Que chatice!! eheheh! Primeiro sitio onde fui foi a Punta del Diablo, um pueblo costeiro meio hippie! Foi um fim-de-semana só de chicas, iam duas alemas, uma uruguaya e três portuguesas. Muito divertido!! Ficamos numa cabana de madeira muito gira! O pueblo é toda pintalgado de cabanitas de todas as cores muito giras. Tem uma rua principal, onde estao os cafés e restaurantes e praia!! Há muita gente de Montevideo que deixa o seu trabalho e vai para lá viver um tempo ou entao a vida toda. Mas estou a falar de médicos, engenheiros e afins... É mesmo tranquilo, eu quando me reformar pode ser que vá também um tempo para lá viver! eheh!!
Neste finde tive direito a desportos radicais yeah! Fiz  sandboard que é como quem diz snowboard nas dunas! Tá claro que fiz mais raboboard que outra coisa. Ainda por cima ao meu lado estavam uns miúdos a fazer, que tinham para aí dez anos e eram muito cromos, imaginem a vergonha!!! Mas valeu pela experiência!
De noite claro que fizemos o belo do asado, onde há um uruguayo há sempre churrasco!! Já deixei de comer carne durante a semana porque sei que aos fins-de-semana é até nao poder mais. Mas aqui como eramos todas miúdas, a Fá (uruguaya) fez pimentos recheados com queijo e fiambre e com um ovo por cima. Fica delicioso no churrasco!! No dia a seguir jantamos scones, ando a alimentar-me muito mal como vêem!Ah provei uma especialidade de cá que sao pasteis de bacalhau de algas, é óptimo! Talvez dê para fazer em Portugal!
Mas o melhor deste fim-de-semana ainda está parar vir! Enquanto umas faziam surf, eu decidi ir dar um passeio com a Ana, uma das portuguesas. Fomos a caminhar pelas dunas e quando chegamos ao cimo da duna, nem queriamos acreditar. Uma praia completamente deserta cheia de mato a volta. Uma invasao de natureza que me deixou aterrada! É nestas alturas que me sinto minuscula a olhar para a grandeza e beleza da natureza! Nao havia mais nada só arvores e uma praia gigante que parecia nao ter fim!! Incrivel! Bom descemos e caminhamos, as duas mudas de tanta surpresa. O que ia ser um passeio de mais ou menos meia hora, transformou-se num passeio de duas horas ou mais e já só regressamos a casa de noite. E aí outra coisa  a lua cheia a nascer no mar e o sol a pôr-se na terra! Uma mistura de azuis de um lado e o outro totalmente cor-de-laranja e rosado. A beleza da natureza passa-nos tantas vezes ao lado!!! Aqui isso nao acontece,a natureza invade-nos de uma maneira que o dificil é assimilar tudo.
Nestes fins-de-semana levanto-me sempre bastante cedo. Sem relogio, sem nada, há sempre qualquer coisa que me faz acordar! Aqui acordei com o galo, cantou três vezes antes do sol nascer. Levantei-me da cama calcei os ténis, vesti uma camisola e sai assim para a rua para ver o sol a nascer! Um silêncio, nada se passava, só estava eu sentada nas rochas com a máquina na mao a ver essa maravilha que é quase como um pôr do sol ao inicio do dia, porque aqui o sol nasce no mar! Nao dá para descrever o que se sente, só que se esquece tudo o resto e nao conseguimos desviar o olhar dessa magia que é o sol a nascer! Nao importa quantas horas dormi, se está frio ou calor, se estou de pijama ou toda bem vestida, importa é ficar a ali a ver e a guardar essa imagem como se fosse a coisa mais preciosa que temos. 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Uma hora até chegar ao destino!

Aqui o meu dia-a-dia é marcado pelo horário do autocarro! Nao há como fugir dele! As manhas sao curtas e a tarde gigante (mas passa sempre mais rápido que qualquer manha). De manha dedico-me a lida da casa, vou passear para ao pé do rio e almoco. As 12h30 certas passa o autocarro que ainda fica a 15 minutos a pé de minha casa e o qual nao posso perder porque so passa outro meia hora a seguir e ja chego atrasada! Uma hora de autocarro pode ser muito ou pode nao ser nada! Normalmente passa a correr, tanto para ir como para voltar!! Tenho sempre encontros engracados ou que me fazem pensar. Ja sei quem vai sempre no mesmo autocarro, quais sao as criancas que vem da escola que entram e saiem, mas ontem sentei-me ao lado de uma senhora que nunca tinha visto. Entrei no autocarro e como havia lugares livres sentei-me. Fiquei ao lado de uma senhora cega. Acreditam que só percebi que era cega quando ia a sair e tirou a bengala. Quando entrei sentei-me e nem reparei, comecei a ler um livro que tinha comigo, depois desinteressei-me e comecei a olhar la para fora e para as pessoas a minha volta. A senhor cega que estava ao meu lado falava alegremente ao telemovel com uma amiga, perguntou ao motorista a paragem (mas como eu tambem faco isso, achei normal). E quando tirou a bengala para sair é que eu percebi. Mas isso nao foi o que em surpreendeu! Foi a alegria dela. Agradeceu ao motorista com um sorriso estampado na cara de quem é a pessoa mais feliz do mundo! Falava ao telemovel cheia de vida, irradiava alegria por todos os lados. Nao sei porque, mas às vezes pensamos que essas pessoas sao mais tristes, ou que nao conseguem viver a vida plenamente! Grande murro no estomago que eu levei! A vida é um dom enorme e nao temos nem metade da consciencia disso. A maneira como a vivemos de vez em quando, na nossa forma mimada e egoista, deixa-nos mais longe do essencial. A sorte que temos de poder ter todos os sentidos e estamos muito mais cegos que aquela senhora! A nossa vida que tem tao pouco de nossa.  Que quanto mais nossa achamos, mais estamos a perde-la! Obrigada senhora que nao sei o nome, mas que hei-de perguntar, por me ter mostrado, em apenas uma hora de caminho, a preciosidade da minha vida e que de só minha tem pouco, ou nada, porque a vida vive-se com os outros que estao a nossa volta!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Novidade fresquinha!

Dear Mafalda,

Congratulations! We are very pleased to inform you that the Admissions and Financial Committee has decided to offer you a place to start your Masters in Management, on the Fall semester 2011/2012.

Em Setembro vemo-nos por Portugal!

domingo, 10 de abril de 2011

O sorriso!

O sorriso é universal. Entendi isso mal cheguei a El abrojo, organizaçao onde estou a trabalhar. Trabalho numa pequena cidade a uma hora de Montevideo, com crianças dos seis aos doze anos. Crianças pobres, algumas não vão à escola e em casa têm vidas bastante difíceis. Faço jogos e actividades com elas, num centro, todos os dias das 13h30 às 19h. Vou também às escolas dar ateliers e visito algumas das famílias destes miúdos.
Apesar de toda a sua vida complicada e dificil, estes miúdos têm um sorriso cheio de bondade e o mais belo que já vi. Ser criança tem a uma beleza incrível e acredito que esta beleza e pequenez se mantém no nosso sorriso para o resto da vida. É como mostrarmos o que de nós é único, porque todos os sorrisos têm o seu jeito, mas são todos bonitos. Mostram o que de melhor há em nós, o nosso interior e a nossa bondade. Sorrir diz mais que mil palavras, ao sorrir estamos a criar laços que nos transformam em pessoas mais sorridentes e bonitas. Sorrir é amar!
Durante esta primeira semana de trabalho pouco entendi o espanhol dos miúdos. Falam muito muito rápido e utilizam expressões próprias, que até as pessoas de cá que trabalham com eles não entendem. Mas não foi preciso falar, bastou sorrir! Com um sorriso um sorriso se paga! E assim fui estabelecendo as minhas relações com as crianças. Ao inicio mais envergonhadas, sorriam discretamente, agora sorriem de braços abertos e temos grandes conversas de sorrisos. O mais extraordinário disto é que por de trás destes sorrisos estão vidas tão diferentes e que se cruzam porque o amor é sempre maior que a diferença e esta diferença acaba sempre por se complementar e não afastar. O sorriso que lhes dou é este amor pequenino que tenho para dar, o melhor de mim que posso oferecer e por isso é só com isto que sei amar estas crianças, porque um sorriso conforta, um sorriso diverte e um sorriso também é brincalhão. Sorrir é também sermos frágeis e mostrar que precisamos dos outros. A fragilidade de cada sorriso,  mostra também a sua beleza mais profunda, a bondade do interior de cada um. Por isso sorrir só pode ser amar!
P.S: Queria passar para aqui algumas das fotografias dos miúdos, mas a internet é demasiado lenta para isso! Desculpem!

Fiesta!

Fiesta fiesta fiesta! Acho que cá eles vivem sempre em festa! Se eu achava que ia sempre levar uma vida mais ou menos pacata, estava bastante enganada! Cá há sempre coisas para fazer e quando não há inventa-se! Desde que cheguei a casa há sempre alguém que tem um programa e me desafia. Se achavam que ia estar sozinha, enganam-se!
Para verem o que vos digo, conto-vos um pequeno episódio que me aconteceu no outro dia. Estava no meu segundo dia de trabalho e quando saí perguntaram-me se não queria ir com eles beber uma cerveja, era só estar um bocadinho e depois todos tinham coisas para fazer e iamos cada um para suas casas jantar! Bom, eu disse que sim claro. Não tinha lá grande coisa para fazer e assim ia já conhecendo melhor as pessoas com quem trabalho. E assim foi, mas o que se sucedeu?!
Havia um da organização que estava a fazer as mudanças porque tinha comprado uma casa e ia-se mudar para lá nesse dia. Então fomos todos para a casa antiga, passando antes a comprar um vinhito, e ajudamos a acartar as coisas para a camioneta! Quando digo coisas, era tudo, desde roupa, aos móveis todos da casa. Daí seguimos para a casa nova e ajudamos a tirar tudo da camioneta. Com isto já deviam ser umas nove e meia da noite e estavam todos cheios de fome. Então fomos comprar uns hamburgers, pão e mais umas coisas, e com restos de móveis fez-se um churrasco logo na casa nova. Escusado será dizer que a casa estava toda por montar! Como aqui todos são artistas, a noite passou a correr porque cada um mostrava um dote seu e de repende no sitio onde estavamos já estava uma viola, um teclado montado e luzes de discoteca! (fiquei impressionada com as coisas que esta gente tem em casa) Digo-vos foi espectacular! Ficámos lá até às duas e o tempo voou. Entre músicas, sapateado, números de magia, deixámos-nos ficar por lá!
Eles vivem muito destas coisas espontâneas, basta haver um sitio para fazer churrasco e umas coisas velhas para queimar e a festa está feita!! Como esta noite, hei-de ter muitas mais! A simplicidade com que se juntam e convivem uns com os outros fascina muito! Não é preciso um grande jantar, nem um grande programa, basta todos quererem e assim se faz a festa!! 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Este fim-de-semana fui a La Pedrera com duas portuguesas que estão cá a viver em Montevideo, a Ana e a Raquel. Sábado levantei-me às seis da manhã para às sete estar na camioneta para ir ainda aproveitar um fim do verão uruguayano! Aqui, a costa do Uruguay é muito conhecida porque ao longo desta há imensas aldeias hippies! Já no interior do país ninguém fala, mas eu tinha alguma curiosidade m conhecer. Parece que só há quintas!
Levantei-me às seis da manhã a pensar que teria três horas de camioneta para repor o sono que faltava e sem qualquer expectativa para o sitio para onde ia! E assim foi, fui a dormir o tempo todo e quando a camioneta parou acordei e sai com mais meia dúzia de pessoas para a rua. Não era nenhuma estaçao nem nada, era uma rua com casas de um lado e do outro e mato a volta!! Não se passava nada e não havia ninguém. As outras pessoas começaram a dispersar e eu fiquei sozinha (porque as portuguesas chegaram mais tarde). Comecei a andar em direcção ao mar para ver se descobria algum tipo de vida humana e o hostel onde ia ficar. Quando já cheguei ao mar e nada avistei, cruzo-me com três argentinos e com os quais meti conversa e em cheio! Estavam no hostel que eu estava a procura e como os donos nao estavam eram eles que tomavam conta. Dois continuaram caminho e o outro levou-me lá porque não era muito fácil lá chegar. Lá encontrei-me com as portuguesas e estavam também duas alemãs e quatro americanas! Ai pousei as coisas vesti o fato de banho e respirei!! Repirei bem fundo para sentir o cheiro a mar, que saudades que eu tinha! Mar!! E aí sim, o sitio ganhou a vida que não tinha!
Era uma aldeia (se é que se pode chamar assim) onde só a rua principal está alcatroada, as outras são de terra batida. Árvores por todo o lado, como se estivessemos no meio do mato e ao fundo o mar. As casas eram de todas as cores e feitios, modernas, de madeira, cor-de-laranja, azuis... Tudo muito calmo e a banda sonora que acompanhava era só o mar!!
Se a cidade parou no tempo, ali não havia tempo! As pessoas (as poucas que havia) passeavam calmamente, estavam na praia ou à porta de casa a conversar e os cães (acho que eram mais que as pessoas) andavam também ao sabor do vento, como se não tivessem grandes preocupações! (e não tinham)
O dia de Sábado acabou com uma noite de conversa no alpendre do hostel, uns que ainda iam para outras praias aqui, outros que estavam so de fim-de-semana, outros que tinham optado por ir para lá viver, havia de tudo. Mas o engraçado é que no meio disto tudo a conversa flui e já  não importa de o espanhol sai bem ou mal, ou se de repente já estamos a falar inglês, é tudo muito natural!
No Domingo acordei ainda antes da sete, o sol estava a nascer! Começo a ouvir os primeiros passáros e pensei, neste terra sem tempo, é tempo de ir passear. E assim foi! Peguei na máquina fotográfica e fui com as alemãs e uma portuguesa até à praia. Elas voltaram para o hostel para ir buscar as pranchas e eu fiquei na areia e de repente começam a chegar os primeiros surfistas com os seus cães. Fiquei ali, não havia tempo!
A luz estava incrivel, o sol nasce do mar e por isso confunde-nos com o pôr-do-sol, mas a luminosidade é outra e percebemos que afinal o nascer do sol tem também a sua beleza.
Deixo aqui algumas fotografias deste fim-de-semana. A última é para verem como não há tempo nem moda nesta aldeia, vale tudo!!
 O Hostel!
 A noite.
 A praia de um dos lados.
 Mesmo à entrada da praia não vá haver alguém que precise!
 Uma casa com uma sala de sonho.
 Um dos muitos cães que anda contigo de um lado para o outro.
A moda não tem idade nem gostos!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Montevideo!

Acreditem que aqui o tempo parou!! Cheguei Terça a Montevideo, depois de 8h de camioneta e uma paragem pela fronteira. Esta vai ser a minha cidade durante este mês! Cidade esta que parece ter uma mistura de várias épocas e onde o tempo parece que se perdeu algures... Quando ainda estava em Buenos Aires conheci um senhor dono de um restaurante de um museu, mais uma das minhas grande conversas. Ele era francês, mas vivia cá há 30 anos. Tinha uma pronuncia bem engraçada! Ele tinha restaurantes espalhados pela a Argentina e no Uruguay. Tá claro que no fim da conversa me deu o contacto dele e da senhora que toma conta do restaurante em Punta del Este (Algarve do Uruguuay) para eu ir lá almoçar, que me oferecia!! Bom isto para dizer que este senhor me contou nessa conversa que Montevideo nos anos 70 tinha mais carros que Paris. Era uma grande cidade, mas parece que ficou perdida por aí! Estou segura que os carros são ainda os mesmos. São verdadeiras peças de museus, mas as pessoas andam como se tivessem a conduzir um porche acabadinho de sair! Tenho que tirar fotografias para verem.
Com os prédios acontece mais ou menos a mesma coisa. Estão todos um bocado sujos e degradados, mas uma pessoa vai na rua bem distraida, a assobiar e de repente tem à sua frente um prédio que podia muito bem estar em Paris. E assim esta cidade vai-nos surpreendendo com estas pequenas lembranças de uma cidade rica e próspera.
O centro da cidade é muito barulhento, só carros de um lado para o outro. As ruas estão sempre cheias de gentes, com barraquinhas em cada esquina e lojas de tudo e mais alguma coisa dos dois lados da rua. Parece que de repente aumentámos a velocidade do video e tudo anda a correr. Mas no meio desta confusão o tempo pára mais uma vez e encontra-se um grupo de senhores a jogar xadrez numa esquina de uma rua. Tudo vai tendo a sua magia!
Quando se sai do centro, parece que estamos noutra cidade, tudo é muito mais calmo, acho até que as pessoas andam mais devagar na rua! No bairro onde estou a viver, Pocitos, é tudo muito pacato. É um bairro residencial, mas ao mesmo tempo a actividade nocturna de cá passa-se aqui. Tem restaurantes e bares muito giros e fica mesmo em cima da praia! Posso dizer que vivo mesmo ao lado do mar! Um minuto e estou na praia! O bairro está cheio de mercearias, lavandarias, cabeleireiros e ginásios. Os cabeleireiros e os ginásios estão sempre cheios ao fim do dia, é muito engraçado ver de fora!
As pessoas aqui são muito simpáticas. No autocarro ajudam-me sempre com as paragens e fazem normalmente muita conversa, verdade seja dita que eu também falo bastante. Achava que iam ter um ar mais tropical, mas têm um ar bastante europeu. Acho até pelas montras das lojas que a moda cá é muito parecida! Eu podia ser de cá sem qualquer problema! Bom, até abrir a boca e falar um espanhol meio aportuguesado!
Bom aqui ficam algumas impressões desta cidade que em tempos foi grande e que agora mesmo assim não perdeu a sua magia! Vou pôr fotografias nos próximos posts!