terça-feira, 31 de maio de 2011

Montevideo!

Montevideo sem tempo! Se no inicio achava que a cidade parou no tempo, agora fui eu que decidi parar com ela. Esta semana não há viagens, não há trabalho! Uma semana para ler, passear de mate na mão, descobrir uma cidade que me fez sentir verdadeiramente em casa durante um mês. Aproveitar o sol de inverno na Rambla, escrever, olhar para as pessoas e imaginar histórias, vidas. Andar a pé e saber onde estou, já não é desconhecido! Volta e meia uma cara conhecida, a senhora do supermercado, o café da esquina... O autocarro que sai de meia em meia hora e um caminho que já tem os seus cheiros e passagens que me leva de novo onde já tive! Uma semana para dormir até tarde, onde os sonhos se misturam já com lembranças, com contos, com músicas! 
Procuramos, descobrimos, o novo chama-nos, mas há uma altura em que voltamos, nos refugiamos...Quase com uma necessidade de que esteja tudo igual para nos voltarmos a sentir em casa!
Assim é, esta semana estou por Montevideo outra vez, próxima semana volto a partir e aí já só volto para me sentir em casa em Portugal!

A saída do campo!

Três semanas no campo e fiquei conquistada! Não sei bem agora se sou mulher da cidade ou do campo! Talvez dos dois sítios! Digo-vos andar perdida no meio das montanhas, acordar cedo, ouvir os tractores a passar, sair do refeitório e ter ovelhas a pastar são coisas com que me fui identificando ao longo das três semanas que estive na Patagonia. Saber que o sol lá é preguiçoso porque só se levanta às oito e deita-se logo às 5, dava-me mais tempo para contemplar o céu estrelado do Sul cheio de desenhos e formas desconhecidas. Conversas sobre o estado dos países, sobre plantas, um bocadinho de tudo se ia aprendendo. Se as crianças nos marcam pela sua beleza e simplicidade, os adultos igualmente nos vão marcando pelo seu serviço e dedicação. E voltas?!? É sempre a pergunta que deixa uma resposta no ar, que temos vontade de dizer que sim, mas não sabemos! e por isso fica sempre no ar um "Nos Vemos!" como amanhã o despertador voltasse a tocar as seis e meia da manhã, o sol se levantasse tarde e os tractores voltassem a funcionar!!

As fotogafias que ficaram perdidas...

Acho que cá também já espalhei a fama de despistada!! Depois de um mês e meio de viagem, cheguei à Patagonia e tinha perdido as fotografias todas desde que cá tinha chegado! Um bom disso é que como sou uma pessoa que partilha as suas coisas com os outros, agora voltei a tê-las porque ando a recolher pelas pessoas que me pediram as fotografias. ehehehe!! Deixo aqui algumas fotografias das viagens que fiz quando estive no Uruguay.
Punta del Diablo



 Cabo Polónio



terça-feira, 17 de maio de 2011

Fotografias das visitas às comunidades!




Mulher do campo!

Cá o meu dia-a-dia começa cedo. Acordo mais cedo que o sol e deito-me quando este já se foi deitar há algumas largas horas! Às seis e meia toca o alarme, faz frio e lá fora está tudo branco e gelado. Só com o sol é que aparecem as cores, porque durante a noite a humidade condensa-se nas árvores e no pasto e no dia seguinte parece que nevou, mas não, só água gelada!
Vivo num colégio agrícola, mas passo grande parte do dia fora, visitando as comunidades Mapuches, originários de cá que vivem aqui no meio das montanhas. Cada comunidades têm os seus parages e aí há várias casas de famílias. Normalmente são todos primos, tios, irmãos, ou sobrinhos. Vivem muitos do gado e da agricultura. Assim o que eu faço é visitar estas comunidades para saber se está tudo bem com estas famílias e para além disso ver o que cultivam e criam para que lhes possa dar uma mão. Quando digo uma mão é construir uma estufa, ver como as coisas que cultivam podem ser mais sustentáveis e ajudar-lhes com isso. Claro que eu não entendo nada, começo agora a entender, mas vou com quem sabe e me vai ensinando também. Destas visitas surgem encontros engraçados com vizinhos, com pessoas que estão a passar pela estrada e nos pedem boleia, ou mesmo com a própria gente da família, que muitas vezes estão todos em casa porque as crianças não foram à escola e ficam com os pais que trabalham nas suas terras.
Esta vida de campo tem-me encantado, nunca pensei que gostasse tanto de saber sobre sementes, como se cultiva, de ter em atenção a orientação do vento e um monte coisas que se aprende fazendo e que os livros de ciências pouco ensinam. Dá-me vontade de voltar para Portugal, ter também uma horta, cultivar algumas coisas para comer e deixar a grande indústria dos supermercados que nos trazem já tudo empacotado! Estou feita uma mulher do campo, as minhas mãos já falam por isso, estão secas do frio, calejadas das ferramentas e enrugadas da água. A simplicidade da vida aqui descansa-me!

Um bocadinho do Sul!

Enganei-me se achava que a beleza estava só no mar... Este fim-de-semana resolvi descer um bocadinho mais e em dois dias fiz mais ou menos 400km para conhecer esta Patagonia que tanto me têm falado. Não conheci nem metade porque aqui as distâncias são grandes, mas o que vi foi de uma beleza incrivel e deixou-me com vontade de um dia voltar e descer tudo até à famosa terra do fim do mundo!!
De sexta para Sábado dormi no pueblo em casa das raparigas, isto porque do colégio não há transporte ao fim-de-semana e por isso ou saio logo sexta, ou a únoica solução é fazer-me à estrada e caminha até que passe algum carro que vá para o pueblo. Assim sábado passei todo o dia numa terra aqui perto San Martin de los Andes, onde começa uma famosa ruta que se chama a ruta dos 7 lagos. Não sabia eu ainda o que me esperava, porque as montanhas escondiam uma vista que não é possível esquecer. Durante esse dia li e comi chocolate, que cá há um montão de lojas de chocolate caseiro óptimo!! Ao fim do dia apanhei mais um autocarro, este de 4h e viagei então por estas terras mágicas, onde os espelhos de água vão reflectindo as cores laranjas e amarelas do Outono! Durante essas horas e até ao anoitecer passei por todos os lagos até chegar ao meu destino, Bariloche! Cheguei aí às 9h da noite cheia desta beleza desconhecida. Acreditem que é incrivel! Procurei um lugar para passar a noite, já que desta vez não tinha ninguém que me pudesse albergar e ainda sem plano para o dia seguinte deitei-me achando que já devia ter visto tudo o que se podia ver por estas bandas! Levantei-me às 8h30 e quando olho pela janela o seu estava rosado e o reflexo no lago dava a sensaçao de estarmos dentro de uma fotografia. Fiquei assim deitada a olhar pela janela pensando que de todos os amanheceres que já vi cá, este teria sido certamente o mais diferente e talvez o mais surpreendente! Levantei-me decidi que tinha que ver mais e daí fui perguntando para onde ir, que fazer, o que ver... As raparigas que estavam a dormir no meu quarto disseram que não podia sair de lá sem ir ao Cerro Campanario! Vamos lá então, não sabia o que esperava, parecia-me uma coisa bastante turística e sem grandes expectativas lá fui! Subi por umas cadeiras que me faziam lembrar as cadeirinhas de ski e quando de repente olho para trás vejo uma extensão de água que achei que era impossível existir entre montanhas. Estava meio nublado,mas mesmo assim entrou-me pelos olhos adentro. Ao fundo o céu e o lago juntavam-se e as ilhas no meio faziam desenhos, parecia que aos meus pés tinha um quadro, aldeias construidas onde cada pormenor tinha a sua importância. Lindo! Fiquei ainda a disfrutar da vista, a tentar descobrir o que se passaria em cada pueblo, quem vivia em cada casa. Deixei-me ficar, se o mar me lembra a pequenez do Homem, esta vista lembrava-me que o Homem tem também o previlégio de poder disfrutar destes lugares onde a natureza se revela de uma forma impossível de imaginar.
Voltei para casa com a certeza que no meio destas montanhas existem terras mágicas, que um dia sonhámos com elas, mas que pensamos não existir!
P.S: As fotografias não passam nem metade daquilo que se vê do cimo do monte! Desculpem!

PARABÉNS MÃE! um beijinho grande

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Da cidade para o campo!

Cheguei esta semana a Patagonia. Uma mudança total, depois de um mês vivendo na cidade! Aqui estou a viver num colégio agricola. Fica a 20 minutos da aldeia mais próxima e só tem um autocarro para nos levar até lá que passa às 7h55 da manhã e às 5h da tarde. A outra maneira é esperar que um dos professores va a cidade, ou então pode-se sempre fazer-se a estrada a pé! Estou rodeada de montanhas e mesmo da janela do meu quarto vejo o vulcão lanin que tem um glaciar no cima!! Uma vista linda! Aqui há tempo para fazer tudo, durante o dia faço um bocado de tudo. Levanto-me cedo, às 6h30 da manhã e vou às aulas dos miúdos, faço visitas às comunidades, visito escolas primárias também e ajudo os alunos no estudo. Depois de tudo isso, ou entre tudo isso ainda me sobra tempo para ler e passear. Estou tambem a aprender a tecer uma faixa tipica das artesanias de cá. Uma tranquilidade que me enche!

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Buenos Aires

Buenos Aires! Uma cidade que tem uma movida especial! O tango afinal não é um mito!
Depois sair do Uruguay passei o fim-de-semana em Buenos Aires, que ainda não tinha conhecido. Desta vez acompanhada por uma cara bastante conhecida e querida, o meu pai!! Foram dias de mimos, muitos e de disfrutar também de algumas regalias que não vou ter durante os próximos meses!! 
Passear por Buenos Aires, cheirando a uma nostalgia e ao mesmo tempo uma vivacidade que cohabitam e que não se consegue descrever. A nostalgia de um povo que em tempos viveu de uma cultura bastante tipica e muito vincada e a vivacidade de uma movida que ainda traz um pouco desta vida. À noite a cidade está cheia. Os restaurantes têm filas de espera intermináveis, os bares ficam abertos até tarde e até o sol nascer, toda a cidade vive, canta e dança. De dia tudo esta movida mantém o seu ritmo e as ruas enchem-se de espectáculos que tango, de vendedores, de cheiros distinctos.Cada bairro conta a sua história, se orgulha da sua tradição e assim vamos viajando pela história desta cidade. Influências de muitos países, França, Espanha e Italia são os que mais se identificam, em cada esquina um edificio que nos lembra Paris, um prato que nos leva para os gostos italianos e a lingua que nos lembra que aqui se comunica em espanhol. Carne, muita carne também! Todos os restaurantes têm pastas e parrillas, e entre os gelados e empanadas vamos disfrutando de uma verdadeira mostra gastronómica.
Depois de caminhar e percorrer toda a cidade juntamos-nos então para dar corda ao corpo e aos pés e com os ritmos de cá aprender então essa dança que tanto encanta os europeus, o tango!! 
Uma cidade que não pára, que em cada canto se grita por um cuadro de futebol. Pequeno, grande, tem sempre mil adeptos!! E cuidado se tomas partido de um, fazes muitos amigos, mas também muitos inimigos!!

Depois de um mês!

Antes demais peço desculpa por estar meia ausente, mas estas últimas semanas foram tempos de viagens e mudanças por cá e por isso o blog acabou por ficar para segundo plano. Vou escrevendo à mão, mas as novas tecnologias são menos transportáveis e por isso só quando já tenho um poiso definido é que me dedico mais a estas.
Têm sido tempos fortes de despedidas, de reencontros, da certeza que os caminhos que se vão cruzando durante esta viagem não são por acaso. Durante este mês que vivi no Uruguay os rostos ao inicio desconhecidos foram-se transformando em histórias, em vidas, em amizades preciosas que levo comigo. A última semana foi dedicada a despedidas. Para nós as despedidas trazem-nos o sentimento reconfortante de que deixamos marca, mas também de que fomos marcados. Para mim esta segunda teve um peso muito grande, aprendi muito com quem estive! Sentir que me deixei marcar é sentir que não vivi ao lado das coisas, que partilhei com eles a minha vida, aquilo que sou e que tenho para dar. Só assim posso sair marcada, porque me dei! Ao inicio com sorrisos como dizia, no fim com conversas, com abrazos, com jogos, coisas simples, mas que fazem tanta diferença. Durante o mês que estive no Uruguay aprendi a ter uma familia gigante, um montão de irmãos mais novos que sabiam tanto sobre a vida. Irmãos mais velhos que me ajudaram a saber cuidar dos mais novos, mostrando-me que tudo se baseia no amor.
Uma semana intensa esta última, com direito a cartazes, desenhos (muitos), teatros e muita alegria! De coraçao apertado atravessei de barco o Rio de Plata, mas com uma felicidade que me transborda e que me dá força para continuar. Recordaçoes muitas, sorrisos, um milhão deles, amor, mais que se pode imaginar alguma vez ter. A certeza que nada disto acontece por acaso e a certeza que a minha vida passou por a vida de todas a crianças e adultos com quem estive por alguma razão e que vamos ficar ligados sempre. Por isso deixo este primeiro sitio, como todos os outros que vou deixar com um ATÉ JÁ, NOS VEMOS SEGURO!!

domingo, 1 de maio de 2011

Amor de mae!


Tenho pensado muito neste amor, que tantas vezes cai esquecido na rotina do dia-a-dia. Aqui contaram-me uma história sobre a grandeza deste amor, que tanto dá e se entrega, sem nunca pedir nada de nada em troca.
Uma miúda que frequenta o club de ninos onde estou a trabalhar tem a mãe presa. Disseram-me que tinha sido presa por causa de droga, deduzi que vendia e que tinha sido apanhada. Mas afinal não... Quem vendia droga era um dos filhos e este sim foi apanhado, e e, esta mãe tendo já um filho na cadeia, entregou-se por este outro, para que este pudesse ficar em liberdade e ter mais uma oportunidade para refazer a sua vida. E assim foi, está presa faz agora dois anos, sem saber quando vai sair. Mas este amor é maior que tudo o que está a passar, dá-lhe força para viver longe da família, sabendo que salvou quem mais precisava e que entregou a sua vida para que outra pudesse viver! Este amor de mãe que é incondicional, que dá vida, que nos cuida e trata. Que tantas vezes nos passa ao lado porque sempre esteve ali connosco, bem pertinho, bem escondido nos gestos pequenos do dia-a-dia, mas que se revela tão grande. Uma mãe dá a vida quantas vezes for preciso, porque o amor que tem para dar é infindavel. Somos parte dela e ela é parte de nós, mesmo vivendo perto ou longe, este amor não se apaga com a distância, não se destrói com a idade. Seremos sempre dela e ela será sempre nossa. Não há nada mais nosso que o amor de uma mãe e nada mais gratuito que este amor. Um amor que nos educa, que nos cria, que é exigente, que às vezes nos revolta, mas um amor totalmente verdadeiro e gratuito, de uma grandeza e profundidade que nos transcende. Não explicável com números, com palavras, é um amor que se vive e se sente, que está dentro de nós.
Obrigado mae!Bom dia da mãe! Um beijinho grande

Cabo Polonio


Estive toda a semana a encontrar as palavras para melhor descrever este sitio, mas acho que por mais que pense e busque nunca vou conseguir. É algo que tem de ser vivido, nem as imagens e fotografias que vejo e que tirei transmitem metade daquilo que considero uma verdadeira magia da natureza. Ia cheia de expectativas sobre este sitio, porque já tinha lido descricoes e visto imagens, mas superou tudo, senti como se tivesse chegado a lugar mágico, onde as palavras não saiem, os olhos não param de piscar de tanta beleza e uma excitação de ver tudo, de sentir cada brisa, de pisar cada bocadinho de terra, de me sentar em cada rocha e ficar todo o tempo a olhar para o céu a ver as estrelas. Cada segundo que passa cada bocadinho de natureza te dá uma novidade e sentes que estás envolvida pela mais pura das belezas e que fazes parte também dela.
A primeira noite mostrou-me que apesar de um céu coberto de nuvens e chuva, uma tempestado tem tanto de assustador como belo. Numa península onde não há electricidade,  onde o que nos ilumina sao as estrelas, a lua e velas, ver os raios a desenharem-se no céu com uma perfeição que é inexplicável foi dos espectáculos de natureza mais bonitos que já vi. Numa noite contempla-se as estrelas, na outra a tormenta. Tanta chuva que parecia que tinhamos uma parede de água, tudo fica diluido e desfocado. Lá em cima o céu revolta-se, é sexta-feira santa! Uma pequenez imensa se sente quando se vê algo de grandioso, sentia-me uma formiga, um grão de areia, uma impotência que me enchia o coração, que me lembrou que a pequenez do Homem, vem da grandiosidade de Deus e que com Ele esta pequenez se transforma em algo tão grandioso e trancendente. Deixei-me ficar, deixei-me envolver por tudo isto.
E...depois da tempestade vêm a bonança! Os raios de sol invadiram o meu quarto logo pela manhã, tudo estava calmo e tranquilo. O vento soprava devagar e juntavamo-nos para tomar o pequeno-almoço mesmo à beira-mar. O dia começava assim devagarinho, sem grandes pressas, porque o relógio aqui não tem horas e o dia rege-se pelo sol. Quanto amanhece é a hora de despertar. Um sábado de descanso, de passeios sem fim, de conversas e de cozinhados. Fizemos pão para o lanche, um bom pão português que já estranhava. Banhos no mar pela tarde, na tentativa de me pôr em pé em cima de uma prancha e desfrutar a velocidade das ondas. Não fui muito bem sucedida, mas o banho de água salgada foi um brinde que não esperava, porque já faz frio por aqui. Pela noite jantou-se o que havia e fez-se uma ceia de bolo e chocolate quente para aquecer. Seguimos daí para a discoteca, uma casa que dá para a praia, onde um senhor põe musica numa mesa de dj improvisada, junta-se umas mesas para fazer de bar e já está. Fez-me lembrar as festas do colégio. Aí junta-se toda a gente que está em Cabo Polonio e mais uma vez a moda não tem importância, hippies, pescadores, estrangeiros, betinhos, dreds. O que seja, está bem e assim se vai convivendo! A noite acaba tarde e faz-se um passeio de volta a casa iluminado pelo céu mais espantoso que já vi, guardo bem essa imagem, o sol deve estar quase quase a nascer outra vez.
Depois de poucas horas de descanso, sente-se outra vez o cheiro a pão. Últimas horas aqui, arrumamos tudo, limpamos a casa e levamos tudo para a praia para aproveitar a manhã. Últimos passeios pela praia para uns, banhos no mar para outros, mas todos com a certeza de que saimos dali com uma força extra impulsionada por toda a natureza que nos rodeava.
Já a caminho de Montevideo voltava com a certeza que um dia estarei outra vez ali, seguro!